Perto do umbigo dela eu deslizando nela assim o meu nariz
Ela achava boa aquela sensação da gente viver por um triz
Com a minha lingua ali eu lia e decifrava o seu idioma
Compreendia o que ela não dizia, assim um bárbaro entrando em roma
Tanto gesto e gosto junto e não faltava assunto pra gente calar
Que era assim feito defunto morto de amar muito gente a se estar
Todas as fontes de luz a gente é que conduz num lance de bravata
Contra Deus e os santos seus, alados e ateus de terno e de gravata
Meu nariz já no teu peito que tem cor e jeito de um morro de terra
Haja um coração que habite-o e eu vou erguer um sítio no pé dessa serra
Todas as fontes de cor conduzem o amor na direção do chão
Pra explodir todos os tons até haver só sons, lençóis de escuridão
Todas as fontes de cor conduzem o amor do chão às direções
Pra explodir todos os tons até haver só sons, sem sóis, nascentes de canções.
sábado, 24 de julho de 2010
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